terça-feira, 12 de abril de 2011

RESPOSTA HUMORAL

A Resposta Imune Humoral (RIH) é mediada por anticorpos, que são proteínas gamaglobulinas formadas por plasmócitos (linfócitos B). Plasmócito é o linfócito B diferenciado e capaz de secretar anticorpos ativamente.
Anticorpos são produzidos com a função principal de neutralizar e eliminar o antígeno que estimulou a sua produção. Esse processo de eliminação é feito de diversas formas, através da fixação do complemento, opsionização, reação anafilática (desgranulação de mastócitos), neutralização da substância, aglutinação,

A resposta imune primária se desenvolve quando o indivíduo entra em contato com o antígeno pela primeira vez, havendo a produção de anticorpos e desenvolvendo células B de memória. Quando o indivíduo entra em contato pela segundo vez, a produção de anticorpos será muito mais rápida e eficiente, pois as células B de memória vão reconhecer o antígeno e produzir anticorpos (resposta imune secundária, como nas vacinas).

Para se desenvolver uma RIH, é necessária apresentação do antígeno ao linfócito B. Isso é feito de forma direta, ou seja, o LB entra em contato direto com o antígeno sem a necessidade de célula apresentadora de antígeno. Nesse contato, há interação do antígeno com o receptor de superfície.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Òrgãos Linfóides Secundários na Resposta Adaptativa

Na resposta adaptativa são formados linfócitos T e B memória que permitem um reconhecimento antigênico mais rápido e uma melhor defesa em contatos subseqüentes. O resultado é uma imunidade duradoura, protegendo o organismo contra infecções pelo mesmo agente.

Os linfócitos B e T são as principais células da resposta imunológica adaptativa, ambos são produzidos através de precursores da medula óssea, sendo os linfócitos B maturados na própria medula, enquanto os linfócitos T são maturados no timo, logo, medula óssea e timo são considerados órgãos geradores. Os linfócitos B e T migram para os linfonodos através dos vasos linfáticos e para o baço através dos vasos sanguíneos, onde estão aptos a serem ativados de acordo com o reconhecimento de um antígeno. Esses antígenos são coletados pelo baço pela via sanguínea e pelo linfonodo pela via linfática. Logo baço e linfonodo são considerados órgãos secundários.
  
    A resposta imunológica adquirida tem habilidade para enfrentar desafios, como por exemplo, proteger nosso corpo contra microrganismos específicos. E para desempenhar de maneira eficaz essa ação ela depende de determinadas células, órgãos e mecanismos.

REPRESENTAÇÂO ANTIGÊNICA

A vacina de DNA é a mais recente forma de apresentação que veio revolucionar o campo da vacinologia. Ela representa um novo caminho para a administração de antígenos. O processo envolve a introdução direta do DNA plasmideano, que possui o gene codificador da proteína antigênica, e será expressa no interior das células. Este tipo de vacinação apresenta uma grande vantagem, pois fornece para o organismo hospedeiro a informação genética necessária para que ele fabrique o antígeno com todas as suas características importantes para geração de uma resposta imune. Isto sem os efeitos colaterais que podem ser gerados quando são introduzidos patógenos, ou os problemas proporcionados pela produção das vacinas de subunidades em microrganismos
A pele humana possui as células necessárias para o início das respostas imunológicas: células apresentadoras de antígenos e linfócitos. Outras células participam, regulam e modulam a função destas células cutâneas. As células dendríticas apresentam os antígenos cutâneos às células T, induzindo as respostas imunes específicas. A sensibilização das células T (resposta imune primária) ocorre nos linfonodos. Após a exposição antigênica as células de Langherans e/ou os dentrócitos migram através dos linfáticos cutâneos da pele para as regiões paracorticais dos linfonodos, estimulando os linfócitos T latentes ainda não diferenciados. Após a sensibilização estes linfócitos T migram para os locais cutâneos possuidores dos antígenos causadores iniciais do processo imuno-inflamatório. Há participação de células dotadas de moléculas do sistema maior de histocompatibilidade MHC-II. Há expansão clonal dos linfócitos T como conseqüentemente produção de células efetoras capazes de eliminar os patógenos cutâneos. As células de Langherans, os queratinócitos produtores de citosinas, as células T epidermotrópicas e os linfonodos periféricos compensam a unidade imunológica responsável pela proteção da pele humana contra as agressões exógenas e endógenas. A radiação ultravioleta e o vírus HIV-1 comprometem a função das células de Langherans, o que explicaria nesses casos o aparecimento e a progressão de infecções e/ou neoplasias cutâneas.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Princípios da Aglutinação

Tipagem sanguínea é um teste realizado por profissionais de saúde (geralmente farmacêuticos, enfermeiros, biomédicos e médicos) para estabelecer qual tipo sanguíneo e fator Rh (positivo ou negativo) que um indivíduo possui É um procedimento largamente utilizado nas transfusões de sangue e centros de hemoterapia.
O sistema ABO foi revelado por Karl Landsteiner em 1901 é formado por quatro grupos principais, representados por letras: A, B, AB e O. Pessoas sadias que não possuem o antígeno A e/ou B nas hemácias possuem o anticorpo correspondente em seu soro.

Teste

O princípio básico do teste é a aglutinação observada a olho nu. Hemácias que possuem antígeno A aglutinam-se em presença de anti-A; hemácias que possuem antígeno B, aglutinam-se em presença de reagente anti-B. Caso ocorra aglutinação para anti-A e anti-B o sangue será AB e se não aglutinar na presença dos dois é O.

Procedimento

O teste pode ser realizado em lâmina ou em tubo de ensaio. É preparado uma suspensão dos glóbulos vermelhos e uma gota de reagente é inserida na lâmina. Posteriormente adiciona-se uma gota da suspensão de hemácias e então os dois são misturados numa pequena área da lâmina. Deve ser observado a formação ou não do coágulo.
Em tubo, deve ser preparada uma suspensão de hemácias com teor de aproximadamente 5%. São adicionados uma gota do reagente e uma gota da suspensão de hemácias no mesmo tubo e misturadas. A mistura é então levada a centrífuga e colocada em rotação de acordo com a informação técnica da bula. Deve ser feita uma ressuspensão para observar a aglutinação.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Antígenos e imunógenos

O que são antígenos e imunógenos?
O que são imunógenos?
São substâncias simples ou complexas que são capazes de se ligar a componente do sistema imune ativando assim uma resposta imune específica.
O que são antígenos?
São estruturas moleculares que interagem com anticorpos (reconhecimento). Estas estruturas apesar de reconhecidas nem sempre provocam uma resposta do sistema imune.

Antígenos são estruturas que se ligam às moléculas imunologicamente ativas, os anticorpos. Imunógenos são antígenos com capacidade de provocarem uma reação imunológica específica contra eles, ou seja, levam à produção de anticorpos e também à produção de linfócitos T auxiliadores, citotóxicos e supressores. Todos estes agentes produzidos pelo estímulo do imunógeno possuem ação específica para ele. Os imunógenos devem possuir uma estrutura química capaz de induzir à reação do nosso sistema imune. Esta estrutura inclui certo tamanho da molécula (peso molecular), bem como complexidade química.

Idéia de Especificidade dos anticorpos
Os antígenos estão presentes em todos os lugares e podem ser simples ou complexos possuindo muitas vezes diversos epítopos (determinantes antigênicos). Quando um antígeno promove uma ativação no sistema imune podemos denomilá-lo de imunógeno. A imunogenicidade está relacionada com diversos fatores inerentes aos imunógenos ou mesmo aos indivíduos, pois é necessário o reconhecimento dos antígenos e imunógenos por estruturas do sistema imune: os anticorpos (BCR) e receptores de células T (TCR)

Epítopos
Também conhecidos como determinantes antigênicos, os epítopos são porções do antígeno que reúnem aspectos físicos e químicos que favorecem o reconhecimento a regiões específicas dos anticorpos ou TCR´s.
Uma única molécula antigênica normalmente possui vários epítopos diferentes
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Hapteno
Os haptenos reagem de forma apropriada com produtos da resposta imuno.
Quando ligados covalentemente a proteínas imunogênicas apropriadas (carreadores) possuem a capacidade de induzir essa resposta. O complexo hapteno-carreador comporta-se como um epítopo de célula

TRANSPLANTES

O limbo é a fonte natural de células-tronco para a recuperação diária da córnea, mas elas costumam desaparecer em casos de queimadura, impedindo a regeneração do olho e causando cegueira parcial ou total.
Em 2006, o cientista japonês surpreendeu o mundo ao anunciar a criação de células capazes de se transformar em qualquer tecido do corpo, utilizando para isso um punhado de pele, um vírus e 4 genes cujos produtos são encontrados exclusivamente em embriões.
Esse genes, quando introduzidos em fibroblastos oriundos de pequenas biópsias de indivíduos adultos, transformaram-nos em células-tronco tão versáteis quanto as cobiçadas células-tronco embrionárias.
Brasileiros identificam novo gene conversor
Quem também fez bonito recentemente foi a equipe do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Celular de Ribeirão Preto.
O time de pesquisadores liderado por Dimas Covas descreveu um novo gene capaz de facilitar a reprogramação de células da pele. Tcl1a está presente em células-tronco embrionárias e foi associado à progressão de linfomas. Quando combinado a C-myc e sox-2, “forçou” a reprogramação parcial de fibroblastos humanos. O processo demora pouco mais de duas semanas. É metade do tempo necessário para uma reprogramação plena utilizando-se a receita original descrita por Shinya Yamanaka.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Função dos orgãos linfóides primários e segundários

Os órgãos linfóides primários são:timo e medula.
Os ógãos linfóides secundários são o baço e os linfonodos que agem como um filtro imunológico drenando os antigenos nos tecidos.
São órgãos responsáveis pela produção e também dar condições para o organismo se fortalecer. todas as células imunológicas orinam-se na medula óssea. Os ógãos linfóides periféricos recebem as células formadas no órgão linfóide primário.Os órgãos linfóides primário e secundário se comunicam através da corrente sanguinea.
A medula óssea é respnsável pela formação das células sanguineas,onde a hematopoiese é a geração de todas as células sanguineas.