quinta-feira, 31 de março de 2011

Princípios da Aglutinação

Tipagem sanguínea é um teste realizado por profissionais de saúde (geralmente farmacêuticos, enfermeiros, biomédicos e médicos) para estabelecer qual tipo sanguíneo e fator Rh (positivo ou negativo) que um indivíduo possui É um procedimento largamente utilizado nas transfusões de sangue e centros de hemoterapia.
O sistema ABO foi revelado por Karl Landsteiner em 1901 é formado por quatro grupos principais, representados por letras: A, B, AB e O. Pessoas sadias que não possuem o antígeno A e/ou B nas hemácias possuem o anticorpo correspondente em seu soro.

Teste

O princípio básico do teste é a aglutinação observada a olho nu. Hemácias que possuem antígeno A aglutinam-se em presença de anti-A; hemácias que possuem antígeno B, aglutinam-se em presença de reagente anti-B. Caso ocorra aglutinação para anti-A e anti-B o sangue será AB e se não aglutinar na presença dos dois é O.

Procedimento

O teste pode ser realizado em lâmina ou em tubo de ensaio. É preparado uma suspensão dos glóbulos vermelhos e uma gota de reagente é inserida na lâmina. Posteriormente adiciona-se uma gota da suspensão de hemácias e então os dois são misturados numa pequena área da lâmina. Deve ser observado a formação ou não do coágulo.
Em tubo, deve ser preparada uma suspensão de hemácias com teor de aproximadamente 5%. São adicionados uma gota do reagente e uma gota da suspensão de hemácias no mesmo tubo e misturadas. A mistura é então levada a centrífuga e colocada em rotação de acordo com a informação técnica da bula. Deve ser feita uma ressuspensão para observar a aglutinação.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Antígenos e imunógenos

O que são antígenos e imunógenos?
O que são imunógenos?
São substâncias simples ou complexas que são capazes de se ligar a componente do sistema imune ativando assim uma resposta imune específica.
O que são antígenos?
São estruturas moleculares que interagem com anticorpos (reconhecimento). Estas estruturas apesar de reconhecidas nem sempre provocam uma resposta do sistema imune.

Antígenos são estruturas que se ligam às moléculas imunologicamente ativas, os anticorpos. Imunógenos são antígenos com capacidade de provocarem uma reação imunológica específica contra eles, ou seja, levam à produção de anticorpos e também à produção de linfócitos T auxiliadores, citotóxicos e supressores. Todos estes agentes produzidos pelo estímulo do imunógeno possuem ação específica para ele. Os imunógenos devem possuir uma estrutura química capaz de induzir à reação do nosso sistema imune. Esta estrutura inclui certo tamanho da molécula (peso molecular), bem como complexidade química.

Idéia de Especificidade dos anticorpos
Os antígenos estão presentes em todos os lugares e podem ser simples ou complexos possuindo muitas vezes diversos epítopos (determinantes antigênicos). Quando um antígeno promove uma ativação no sistema imune podemos denomilá-lo de imunógeno. A imunogenicidade está relacionada com diversos fatores inerentes aos imunógenos ou mesmo aos indivíduos, pois é necessário o reconhecimento dos antígenos e imunógenos por estruturas do sistema imune: os anticorpos (BCR) e receptores de células T (TCR)

Epítopos
Também conhecidos como determinantes antigênicos, os epítopos são porções do antígeno que reúnem aspectos físicos e químicos que favorecem o reconhecimento a regiões específicas dos anticorpos ou TCR´s.
Uma única molécula antigênica normalmente possui vários epítopos diferentes
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Hapteno
Os haptenos reagem de forma apropriada com produtos da resposta imuno.
Quando ligados covalentemente a proteínas imunogênicas apropriadas (carreadores) possuem a capacidade de induzir essa resposta. O complexo hapteno-carreador comporta-se como um epítopo de célula

TRANSPLANTES

O limbo é a fonte natural de células-tronco para a recuperação diária da córnea, mas elas costumam desaparecer em casos de queimadura, impedindo a regeneração do olho e causando cegueira parcial ou total.
Em 2006, o cientista japonês surpreendeu o mundo ao anunciar a criação de células capazes de se transformar em qualquer tecido do corpo, utilizando para isso um punhado de pele, um vírus e 4 genes cujos produtos são encontrados exclusivamente em embriões.
Esse genes, quando introduzidos em fibroblastos oriundos de pequenas biópsias de indivíduos adultos, transformaram-nos em células-tronco tão versáteis quanto as cobiçadas células-tronco embrionárias.
Brasileiros identificam novo gene conversor
Quem também fez bonito recentemente foi a equipe do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Celular de Ribeirão Preto.
O time de pesquisadores liderado por Dimas Covas descreveu um novo gene capaz de facilitar a reprogramação de células da pele. Tcl1a está presente em células-tronco embrionárias e foi associado à progressão de linfomas. Quando combinado a C-myc e sox-2, “forçou” a reprogramação parcial de fibroblastos humanos. O processo demora pouco mais de duas semanas. É metade do tempo necessário para uma reprogramação plena utilizando-se a receita original descrita por Shinya Yamanaka.